A primeira lei da termodinâmica diz (aqui explicado de uma forma MUITO simples) que "a energia não se cria, nem se destroi, apenas se transforma".
Tudo no universo é composto por particulas, partículas essas que são compostas por matéria que por sua vez é, em parte, energia. Eu sendo um homem das humanidades esta não é a minha "praia". Ou seja este é o "grosso" da questão e está muito incompleto e por mais que eu tente pesquisar em dicionários, enciclopédias e livros de "física para idiotas", nunca irei perceber a questão verdadeiramente.
Mas eis uma parte que eu percebi. Eu, o leitor, o seu animal de estimação e o pássaro na rua ja foram, e vão ser, muito mais do que são.
As partículas que me compõem podem ter estado num dentes-de-sabre, na idade do gelo; numa bruxa queimada na idade média ou até na explosão da bomba atómica, poderão até vir a estar numa supernova.
A unicidade do Homem do ponto de vista cientifico é incrível. Em muitos aspectos os seres humanos são iguais até a um nível molecular, mas é impossível encontrar duas pessoas com impressões digitais iguais.
Mas quem se lembrará de um conjunto de partículas?
Aí entra a minha área, as letras, a história. A história grava os mais memoráveis conjuntos de partículas na eternidade.
A história dá a oportunidade de assegurar que a única vez que aquelas partículas se juntam daquela forma não é esquecida.
Mas é uma oportunidade, alguma vez ouviu falar no Joaquim Filipe que morava nos Olivais e morreu de cirrose? Eu também não. Mas nomes como Picasso, Einstein e Beethoven são reconheciveis até à mais ingénua mente.
As páginas da história e o tempo não esperam por ninguém.
E todos queremos o nosso lugar nos livros.
A ciência dá nos nomes: partículas, átomos, energia. A história grava nos no mundo.
Os Homens não são mais feitos de partículas do que são de memórias.
Tudo no universo é composto por particulas, partículas essas que são compostas por matéria que por sua vez é, em parte, energia. Eu sendo um homem das humanidades esta não é a minha "praia". Ou seja este é o "grosso" da questão e está muito incompleto e por mais que eu tente pesquisar em dicionários, enciclopédias e livros de "física para idiotas", nunca irei perceber a questão verdadeiramente.
Mas eis uma parte que eu percebi. Eu, o leitor, o seu animal de estimação e o pássaro na rua ja foram, e vão ser, muito mais do que são.
As partículas que me compõem podem ter estado num dentes-de-sabre, na idade do gelo; numa bruxa queimada na idade média ou até na explosão da bomba atómica, poderão até vir a estar numa supernova.
A unicidade do Homem do ponto de vista cientifico é incrível. Em muitos aspectos os seres humanos são iguais até a um nível molecular, mas é impossível encontrar duas pessoas com impressões digitais iguais.
Mas quem se lembrará de um conjunto de partículas?
Aí entra a minha área, as letras, a história. A história grava os mais memoráveis conjuntos de partículas na eternidade.
A história dá a oportunidade de assegurar que a única vez que aquelas partículas se juntam daquela forma não é esquecida.
Mas é uma oportunidade, alguma vez ouviu falar no Joaquim Filipe que morava nos Olivais e morreu de cirrose? Eu também não. Mas nomes como Picasso, Einstein e Beethoven são reconheciveis até à mais ingénua mente.
As páginas da história e o tempo não esperam por ninguém.
E todos queremos o nosso lugar nos livros.
A ciência dá nos nomes: partículas, átomos, energia. A história grava nos no mundo.
Os Homens não são mais feitos de partículas do que são de memórias.